5 de agosto de 2010

0 Pocket Legends [iPad / iPhone / iPod Touch]

Ontem a noite eu resolvi dar uma volta na App Store para ver as novidades.  Mais uma vez passei pela pagina do Pocket Legends.  Eu sempre abria, lia e nunca baixava.  Ontem resolvi baixar o MMO gratuito de 40mb.
Download rápido, instalação rápida e criação de conta e characters rápidos.

Ao entrar no jogo temos vários tópicos de ajuda na tela indicando como e onde fazemos as coisas.  O jogo segue a linha Hack and slash, é muito parecido com o jogo Dungeon Runners. 
Fazemos a personagem e podemos entrar em um espaço ode estão todos os jogadores, a partir dali podemos criar um novo jogo (uma nova dungeon) e jogar esta dungeon sozinho ou acompanhado de mais gente.  Não é um mmo na verdade é um MOG.

O jogo é “gratuito”  baixamos e logo podemos jogar, mas 95% do conteúdo é pago, até emotes temos que comprar com platinum.  Platinum é a moeda especial do jogo, a que compramos com dinheiro de verdade.  Tendo platinum podemos comprar mais dungeons, equipamentos, emotions e etc.  Jogar sem gastar dinheiro é como estar em um tial, temos acesso apenas a uma dungeon, mas as dugeons são grandes para um jogo portátil e tem vários níveis. Existem objetivos, quando escolhemos uma dungeon estamos fazendo uma missão que é passada antes de entrar.

Os controles do jogo funcionam bem, podemos usar o virtual joystick (uma espécie de controle analógico na tela) ou podemos usar o point and click (clica no local onde quer andar e a personagem vai ate ele).
Para um jogo mobile ele é bem completo om vários menus e opções, gráficos bem feitos e super coloridos.  Peca pela musica que é extremamente repetitiva, musicas curtas que se repetem constantemente em um loop infinito mas podemos desligar a musica nas opções e ouvir a nossa música.

A versão iPad do jogo é mais elaborada, é o mesmo jogo mas com melhores gráficos e melhor disposição dos conteúdos da interface.

Vídeo da versão iPhone/iPod Touch

3 de agosto de 2010

0 Ryzom vivo ou morto?

Sou um antigo jogador do Ryzom, antigamente conhecido como “The Saga of Ryzom” foi desenvolvido pelo antigo estúdio independente Nevrax com o tempo a saga acabou a Nevrax acabou e virou simplesmente Ryzom…
Ryzom foi lançado em setembro de 2004, nunca foi um jogo popular, mas sempre teve uma base de fãs fixa.
O jogo tem características únicas, um mundo grande e diversificado, um belo ecossistema, fauna e flora cativantes. Manadas gigantescas com uma quantidade inacreditável de animais, vemos predadores correndo atrás da caça e vários outros pequenos detalhes.
É baseado em skill, supostamente não possui classes pré definidas mas tem lá o seu “level up” e uma arvore fixa de skills de Fight, Magic, Craft, Harvest onde distribuímos os pontos que ganhamos a cada level.
Tem um sistema de criação e edição de Magias/Habilidades muito interessante onde podemos definir o alcance da magia, efeito que ela terá, se terá 1, 2, 3 efeitos, a forma que é lançada e etc.
Ryzom também tem um sistema de craft robusto onde cada item feito terá seu próprio status dependendo do material utilizado na criação.
O jogo ainda conta com estações do ano, cada estação dura 4 dias reais e elas tem influencia sobre os animais que podem migrar de uma área para outra e influenciam nos materiais usados no craft (todos os materiais são orgânicos). Ryzom também conta com uma comunidade excepcional, são extremamente agradáveis e educados.

Estou escrevendo isto depois de ter ficado 1 ano sem jogar Ryzom por falta de novidades e resolvi experimentar o no jogo 1 mês após o lançamento do patch 1.9.0, quarto patch lançado durante este tempo que de uma forma muito simplória adiciona novas coisinhas ao jogo que já estava a anos sem receber uma única novidade ou mesmo um bom patch fix.
Depois de entrar no jogo percebi como ele está extremamente vazio, um jogo onde estar em grupo é obrigatório não ter com quem jogar faz com que você não faça absolutamente nada além de cavar, cavar, cavar, procurando materiais para usar no craft.
O chat que antes fervilhava de assuntos hoje está morto, temos a sensação de estar sozinho no jogo. Os fãs mais ferrenhos no fórum oficial sempre dão a desculpa de que o mundo do jogo é “grande” e as pessoas estão espalhadas ou dão a desculpa comum do fuso horário… São bem fundamentadas até, mas a realidade não é esta.  Realmente não existe mais a mesma quantidade de jogadores que havia antes. 
Faço ou fazia parte de uma guild com mais de 150 membros, nenhum deles joga mais, nenhum! Provavelmente a maior parte da população do jogo foi abduzida pelos Karavans (uma das facções do jogo, a que veio do espaço) e só ficou em Atys aqueles que não foram escolhidos.

Depois de tanto tempo, tantos problemas, depois do jogo ter morrido por mais de um ano e reviver das cinzas eu esperava que o novo comprador do jogo fosse melhorar o que existia, adiciona novos conteúdos, resolver os bugs existentes.  Sendo um jogo pago é de se esperar que existam constantes atualizações e melhorias e de tempos em tempos novos conteúdos.
O que acontece de tempos em tempos são os “eventos mais do mesmo”, utilizam tudo aquilo que já existe e criam um evento colocando monstros em locais onde não costumam aparecer e uma pequena historia fragmentada para dar um motivo para aqueles monstros estarem ali.

O jogo tem uma premissa ótima, idéias interessantes mas não são bem aplicadas, a própria historia do jogo não foi terminada pois a falecida Nevrax criadora do jogo desenvolvia a historia de acordo com as ações dos jogadores. De inicio isto funcionava muito bem e o jogo recebia atualizações constantes, depois de fecharem as portas o jogo estagnou por completo.
Foi em grande parte um erro da própria Nevrax que em vez de lançar uma expansão, resolveu ‘revolucionar” e lançar um editor de cenários que da poder aos jogadores para criarem o seu próprio mundo, assim nascer o Ryzom Ring  mas com o conteúdo que sempre existiu. A tecnologia foi nova para um mmo mas o conteúdo continuou o mesmo e por isso não teve muita aceitação e a primeira leva de jogadores foi abduzida.

Ryzom é “sandbox” não temos objetivos, seguimos nosso caminho mas este caminho está extremamente dependente de um companheiro.
Não podemos virar um peregrino ou ser um herói e seguir vagando pelo mundo pois a morte é certa.

Este novo update adicionou novas profissões, mas de uma forma tão complexa e chata que é melhor ficar desempregado. A intenção do update era facilitar a vida de quem não consegue grupo para poder conseguir jogar sozinho em alguns momentos mas o trabalho que da para conseguir chegar a este nível e receber a recompensa pelo trabalho é tão grande que o melhor é esperar alguém para jogar.


Ryzom continua sem ter economia, de inicio para o novo jogador, parece ser dificílimo conseguir dinheiro, mas em pouco tempo descobrem que dinheiro não é difícil de se conseguir, também descobrem que dinheiro não tem utilidade nenhuma a não ser comprar um apartamento que ninguém além de você pode entrar e só serve para guardar coisas. 
Em um jogo onde quase tudo é criado pelos jogadores, a falta de economia faz com que os que gostam da parte de craft não sintam real incentivo para fabricar algo que não terá valor.
Grande parte do problema esta na facilidade de se conseguir as coisas, por ter uma comunidade tão altruísta os novos jogadores recebem logo de inicio centenas de itens e equipamentos de forma gratuita o que tira todo o prazer da conquista.  Todos estão dispostos a ajudar da melhor maneira possível e isto acaba com o fator econômico.  A culpa é da comunidade que definiu este modelo econômico do “pega de graça”.  O que é negociado são materiais “raros” dropados de algum boss e alguns materiais cavados e estes são trocados por outros materiais ou itens que dão boost no ganho de experiência.

É um jogo com diversos elementos interessantes, muita originalidade e uma comunidade ótima mas está as moscas mais uma vez e só sobrevive por causa da comunidade que ainda não foi abduzida e com muita paciência espera que milagrosamente o jogo evolua.

Site Oficial http://www.ryzom.com

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